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Você Está Usando Mal a IA (E Nem Sabe Disso)

O Segredo das Respostas Incríveis Está em Como Você Faz as Perguntas

Se você já usou o ChatGPT, Gemini, Copilot ou qualquer outro modelo de IA e pensou “ah, não serve pra mim”, talvez o problema não seja a IA… mas o seu prompt.

Essa frase pode parecer dura, mas é real: a forma como você conversa com a IA muda completamente o resultado.

Recentemente, o Google soltou um artigo revelador sobre engenharia de prompt, onde explica por que algumas pessoas conseguem resultados de outro mundo com modelos generativos… e outras saem frustradas.

Neste post, eu destrincho os principais pontos do artigo (com uma pitada de exemplos e provocações práticas). Se você quer dominar o uso da IA no seu dia a dia — seja pra criar conteúdo, automatizar tarefas ou gerar ideias de negócio — isso aqui vai te ajudar muito.

Primeiro: o que é Engenharia de Prompt?

É basicamente aprender a conversar com a IA do jeito certo. Um bom prompt é como um bom briefing: dá direção, contexto e clareza.
Um prompt ruim? É como pedir pizza sem dizer o sabor.

A metáfora da IA como um chef

Imagine que a IA é um chef talentoso, mas que nunca viu um cardápio na vida. Se você chega e diz “faz algo gostoso aí”, o risco de vir algo que você não gosta é enorme.

Mas se você diz:

“Quero um prato leve, vegetariano, com toque asiático, ideal para o almoço”,
então o chef (IA) tem tudo pra brilhar.

4 Práticas Matadoras para Escrever Prompts que Realmente Funcionam

1. Seja Claro e Específico

Ambiguidade é o maior inimigo da IA. Quanto mais direto você for, melhores serão os resultados.

❌ “Crie um texto legal.”
✅ “Escreva um post para Instagram com tom motivacional, voltado para mulheres que estão começando na academia. Deve conter uma frase de impacto e uma legenda com até 200 caracteres.”

2. Forneça Contexto Sempre que Possível

A IA não sabe quem você é, o que você faz ou quais são seus objetivos.
Coloque essas informações no prompt.

“Sou designer freelancer e quero escrever uma proposta de serviço para um cliente que precisa de identidade visual. O tom precisa ser profissional e direto.”

Quanto mais pano de fundo você der, mais a IA vai parecer que leu seus pensamentos.

3. Teste e Aprimore (É um Processo Iterativo)

Não existe prompt perfeito na primeira tentativa.
Os melhores resultados vêm de pequenas adaptações:

  • Trocar palavras-chave
  • Mudar a ordem da pergunta
  • Especificar um formato de resposta (tabela, tópicos, e-mail, código, etc.)

Pense como um cientista: formule uma hipótese (prompt), veja os resultados e ajuste.

4. Use Exemplos

Nada ajuda mais a IA do que um exemplo claro do que você espera.

“Preciso de um parágrafo de vendas como este abaixo, mas voltado para o setor de saúde.”

Esse tipo de modelagem funciona como um mapa. A IA entende o caminho e segue por ele com muito mais precisão.

Exemplos de Prompt Antes e Depois

Antes:

“Escreva um post para meu produto.”

Depois:

“Crie um post para Instagram promovendo um software de gestão de condomínios. O público-alvo são síndicos e administradoras, e o diferencial é a automação de tarefas e o suporte 24h. Use uma linguagem simples e direta, com chamada para ação no final.”

Resultado: o dobro de engajamento e metade do retrabalho.

Por que isso tudo importa?

Porque a IA não vai substituir ninguém que sabe fazer perguntas certas — mas vai ajudar muito quem domina essa habilidade.

Quem aprende a usar engenharia de prompt:

  • Cria conteúdo mais rápido
  • Automatiza processos com mais eficiência
  • Economiza tempo (e dinheiro)
  • Se destaca no mercado

E o melhor: isso vale tanto pra quem trabalha com marketing quanto pra quem é advogado, dentista, desenvolvedor ou empresário. É uma habilidade transversal, que vai estar presente em tudo nos próximos anos.

Conclusão

A IA é poderosa — mas só se você souber como ativá-la do jeito certo.
Dominar engenharia de prompt é como pegar a chave de um carro esportivo: você pode dar voltas incríveis… ou bater na primeira curva.

Então, da próxima vez que for conversar com um modelo de IA, lembra dessas dicas. Teste, brinque, melhore. A diferença entre “mais ou menos” e “caramba, isso é genial” tá em como você começa a conversa.

E se quiser se aprofundar, aqui está o link do artigo original do Google:
👉 Prompt Engineering for Generative AI

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